CONTROVÉRSIA ACTUAL ENTRE RAÇA E «QI»: PODEM OS GENES DIZER-NOS ALGUMA COISA?

«Toda a nossa política social está baseada no facto da inteligência deles [africanos]

ser a mesma que a nossa. Mas todas as experiências dizem que não é bem assim (…)

Quem tenha que lidar com empregados negros sabe que isto não é verdade.

James Watson, 2007

Em 14 de Outubro de 2007, o biólogo molecular norte-americano de 79 anos, James Watson, vencedor do prémio Nobel da Medicina em 1962, por ser um dos descobridores da estrutura molecular do ADN em 1953 e muito famoso no meio académico pelas suas opiniões polémicas (as quais lhe valeram o apelido de ‘Honest Jim’) deu uma entrevista à revista do Jornal londrino Sunday Times, afirmando-se «pessimista» sobre o futuro da África, pois as políticas sociais para o continente eram baseadas no facto de a inteligência dos negros ser igual à dos brancos, apesar das experiências nos dizerem que não é bem assim. Em consequência destas declarações, centenas de cientistas oriundos de várias partes do mundo escreveram artigos ou manifestaram-se publicamente a respeito das opiniões de Watson, a maioria contra elas; o Museu de Ciências de Londres e a Universidade de Edimburgo cancelaram as conferências que ele iria dar naquela mesma semana e o laboratório de Cold Spring Harbor demitiu-o – embora Watson já tivesse difundido posições semelhantes no seu livro Avoid Boring People (Evite Pessoas Chatas), lançado em Setembro do ano de 2007.

Acusado de racista, extremista e colocado ao lado da figura de Hitler, Watson não parece ter recebido um tratamento muito diferente daquele que Jensen e Eysenck sofreram na década de 60 ao afirmarem que os afro-americanos obtinham resultados inferiores nos testes de inteligência, e que tal se devia, maioritariamente (80%), a factores genéticos. Isto demonstra que não houve qualquer mudança de mentalidade e que o público permanece ignorante quanto a este género de estudos e pouco preparado para lidar com situações nas quais se declara abertamente a diversidade racial – algo natural ao longo da história humana.

Mas muito antes de James Watson fazer os tão publicitados «comentários racistas», outros cientistas (Burt, C., Jensen, A. R., Eysenck, H. J., Herrnstein e Murray’s, Lynn e Vanhanen’s, Rusthon, J. P.) publicaram, ao longo dos últimos 150 anos, vários artigos a descrever a evidência das diferenças de QI entre grupos étnicos. Jensen (1969) em Harvard Educational Review, após a realização de vários testes de inteligência concluiu que: 1) os testes de QI medem a dimensão da capacidade geral (general-ability) que possui grande relevância social; 2) as diferenças individuais no QI têm uma elevada hereditariedade; 3) os programas educacionais mostram-se, geralmente, ineficazes na mudança do status da capacidade geral em indivíduos e grupos; 4) as diferenças de classe social no QI têm uma componente genética apreciável e, por fim, a mais controversa de todas; 5) a medida das diferenças entre grupos de Negros e Brancos no QI possuem, provavelmente algum componente genético. Mais tarde, num livro intitulado The G Factor (1998) Jensen mostra que g – factor geral da capacidade cognitiva – é: 1) o aspecto mais previsível nos testes de capacidade cognitiva; 2) está relacionado com a dimensão do cérebro, índices de hereditariedade e outros factores biológicos; e 3) mostra uma medida significativa de diferenças nos grupos raciais.

Herrnstein & Murray’s (1994) no livro The Bell Curve – Inteligence and Class Struture in American Life, que se tornou best-seller nos Estados Unidos, também reforçaram a evidência de um factor geral de leitura nas diferenças de QI, o que levou o pêndulo da influência da Genética (nature) Vs. Ambiente (nurture) a inclinar-se na direcção da ‘genética’, pelo menos aos olhos do grande público, acabando por gerar uma enorme controvérsia na psicologia, sociologia, educação e política, já para não mencionar os media. Charles Murray, cientista político norte-americano e co-autor deste polémico livro, embora mais novo que James Watson, sofreu o mesmo tipo de crítica ao defender, juntamente com Richard Herrnstein, psicólogo e professor de Harvard, que: i) o QI pode prever o sucesso académico e profissional: grupos com baixo QI predizem abuso infantil, crime e delinquência, má saúde, propensão para acidentes, geração de crianças fora do casamento, divórcios antes de decorridos cinco anos de casamento e mesmo o acto de fumar durante a gravidez; grupos com QI elevado possuem mais indivíduos de capacidades superiores: enquanto os Orientais (detentores de QI’s mais elevados) desenvolveram sociedades complexas na Ásia, e os brancos (com QI’s intermédios) produziram civilizações complexas na Europa, os africanos (com QI’s inferiores aos restantes) não foram capazes de o fazer; ii) os testes de QI apontam para a diferença entre as raças e demonstram a força da hereditariedade: em média, os Orientais obtêm melhores resultados de QI que os Brancos, os quais conquistam, geralmente, uma média melhor que os Negros: as diferenças entre Brancos e Negros em termos de QI surgem muito cedo, normalmente, a partir dos três anos de vida, e não são somente devidas a diferenças de classe social, mas sobretudo à hereditariedade.

Em geral, aquilo que Herrnstein & Murray (1994) procuraram demonstrar no seu livro é que «a inteligência de um indivíduo – geneticamente herdada, não menos de 40%, nem mais de 80%, dos seus pais – têm mais influência que o fundo socioeconómico sobre o qual se irão desenvolver as suas experiências futuras» (Manolakes, 1997). A parte da obra que mais captou a atenção pública foi a questão das diferenças de QI entre Africanos, Americanos e Caucasianos. O autores afirmaram que: 1) os asiático-americanos possuem um QI médio mais elevado que os americanos brancos, e que; 2) os americanos-brancos têm uma média de QI superior aos americanos negros. Foram também realizadas investigações sobre as diferenças raciais nos sub-componentes de inteligência. Hernerrstein & Murray relatam que: 1) a pontuação dos Asiáticos é normalmente, a mesma ou ligeiramente inferior à pontuação dos americanos brancos nos testes de QI verbais, mas mais elevada no QI ‘espacial-perceptual’; 2) os americanos negros tendem a obter pontuações mais elevadas que os brancos em sub-testes que envolvem aritmética e memória imediata, enquanto os brancos pontuam mais nos sub-testes de capacidade ‘espacial-perpectual’. Os autores reconhecem que as causas dessas diferenças podem ser ambientais, porém, as diferenças de QI parecem ser demasiado grandes para serem explicadas somente por influências ambientais: 1) fornecem muita pontuação; 2) estudos entre descendentes da mesma raça apresentam resultados análogos.

A partir do momento em que o QI começa a ser largamente entendido como geneticamente determinado, Herrnstein & Murray apresentaram sugestões acerca das implicações da inteligência (geneticamente herdada) na vida pública, política e social. Os autores expressam resistência às intervenções educacionais e ambientais, argumentando que o dinheiro gasto dessa forma é um autêntico desperdício, pois a América está-se a tornar uma sociedade de «castas cognitivas», sendo que a casta mais baixa inclui uma larga proporção de Africo-Americanos, Hence their statement that the ‘genetic capital’ of society is being eroded because the less intelligence, lower class is reproducing at a greater rate than high IQ classes.daí a afirmação de que o «capital genético» da sociedade está a ser afectado, pois os grupos de inteligência inferior (coincidentes com a classe mais baixa) reproduz-se numa taxa mais elevada que as classes de QI superior. Entenda-se que apesar destes estudos parecem apontar de uma forma radical para a divergência entre as raças, seria incorrecto da nossa parte caracterizar ou apelidar The Bell Curve como o livro da «Curva Racista» ou «Geneticista», apenas porque apresenta sugestões bem-intencionadas para melhorar a vida pública em função de resultados obtidos em testes de QI. Note-se que mesmo os depreciadores desta tese, tais como Wahlsten (1997) “It does not matter whether the field of human behavior genetics finally decides that the heritability of IQ in the United States is 25%, 40%, 50%, or 70%. Any such estimate will be utterly useless to anyone seeking better ways to improve the intelligence of the nation through health care and educareconhecem a importância do seu contributo para o debate psicológico actual.

Mas Herrnstein & Murray (1994) não são os únicos a defender a diferença racial no QI e a estabelecer relações com o desenvolvimento das nações. Na realidade, o livro The Bell Curve «apenas» veio reforçar os resultados já obtidos pelo Psicólogo Britânico Richard Lynn em 1991, num artigo intitulado The Evolution of race Differences in Intelligence (1991). A compilação dos dados obtida ao longo de 20 anos de investigação resultou na apresentação de um padrão global de resultados de QI: os orientais do Anel do Pacífico têm QI entre 100 a 111; os Brancos da Europa possuem um QI de 100 a 103 e; os Negros que vivem em África têm um QI de cerca de 70 – a média mais baixa até hoje registada – confira-se os resultados no quadro abaixo:

Fig. 3: Retirado da terceira edição não abreviada de Raça, Evolução e Comportamento (pág.15 a 16)

Estes resultados adquiriram enorme popularidade no livro IQ and the Wealth of Nation, publicado por Richard Lynn e Tatu Vanhanen (2002), no qual se discutem as correlações existentes entre as diferenças no quociente médio de inteligência nacional (QI) e a riqueza das nações. Lynn & Vanhanen (2002) explicaram a evidência desta relação ao mostrar que o QI é um dos factores que contribui de forma determinante para as diferenças de riqueza a nível nacional e para as diferenças nas taxas de crescimento económico. Segundo os autores, o gigantesco desenvolvimento nos países de primeira linha mundial (nomeadamente, a América do Norte e a Europa) deve-se, sobretudo, ao elevado nível de inteligência da sua população, que está, de acordo com Vanhanen, directamente relacionado com o facto de a maioria da população desses países ser de raça Caucasiana. Inversamente, o subdesenvolvimento de países como a África é consequência directa dos baixos QI´s da população, ocasionado pelo facto dos habitantes desses países serem predominantemente Negros. Lynn & Vanhanen (2002) chegam à conclusão, após a análise de 81 nações, que países cujo QI seja inferior a 90 correm um sério risco de desenvolvimento. Em justificação, apresentam a seguinte lista: «Hong Kong: 107; Coreia do Sul: 106; Japão: 105; Taiwan: 104; Holanda, Alemanha e Áustria: 102; Suécia: 101; Finlândia: 97; Índia: 85; Tanzânia: 72; Nigéria: 67; Serra Leone: 64; Etiópia: 63; Guiné Equatorial: 59».

As diferenças médias de QI registadas por Hernerrstein, Murray, Lynn e Vanhanen, foram progressivamente obtidas, de modo similar, por muitos outros estudiosos. Kenneth Owen, utilizando as Matrizes Progressivas de Raven (que medem o raciocínio e não a informação cultural específica) obteve um QI de 70 para africanos negros que frequentavam o sistema escolar sul-africano. Fred Zindy, um zimbabueano negro, através de um estudo semelhante realizado no seu país, com jovens dos 12 aos 14 anos, constatou os mesmos resultados, sendo interessante sublinhar que os estudantes Mestiços da África Do Sul têm um QI de 85, i. e. o mesmo que os Negros nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Caraíbas. Os métodos genéticos (tais como os utilizados em testes de paternidade) indicam-nos que «estes Mestiços têm cerca de 25% de antepassados Brancos (25% White Ancestry) e os seus QI’s situam-se no ponto intermédio, ou seja, entre os Negros ‘puros’ (70) e os Brancos ‘puros’ (100).» (Rusthon, J., P., 2000).

Mais recentemente, Roland G. Fryer, Jr. e Steven D. Levitt (2007) num artigo intitulado Testing for Racial Differences in the Mental Ability of Young Children também chegam à conclusão que existem diferenças de QI notórias entre as diversas raças, as quais se mantêm ao longo do seu desenvolvimento social: «Em testes de inteligência, os Negros pontuam sistematicamente pior do que os Brancos. (…) Mesmo depois de ter em conta factores demográficos e sócio-económicos tais como salário parental, educação, profissão, ambiente familiar, peso de nascença, região e urbanicidade, permanece mesmo assim uma diferença racial substancial nos resultados dos testes entre Brancos e Negros. Os Asiáticos tendem a ter resultados médios sistematicamente mais elevados do que as outras raças» (Fryer & Levitt, 2007). Segundo este artigo, as acentuadas diferenças de QI averiguadas entre as raças evidenciam uma forte componente genética: qualquer que seja o ambiente em que se desenvolve, o QI enquadra-se sempre na mediania do grupo étnico ao qual pertence, daí a possibilidade de se «catalogar».

John Philippe Rusthon, Professor de Psicologia da Universidade de Westen Ortario, no Canadá, muito conhecido pelo seu trabalho de investigação na inteligência e nas diferenças raciais, apresenta conclusões idênticas, embora mais arrojadas, nas suas publicações. Rusthon verifica que quando pessoas de diferentes raças realizam testes de QI, tendem a registar-se diferenças nos resultados médios que obtêm. Segundo as suas investigações, essas diferenças encontram-se estreitamente relacionadas com a dimensão do cérebro (que é diferente entre as várias raças): «Os Orientais têm (em média) os maiores cérebros e os mais altos QI´s; os Negros os menores e os Brancos colocam-se numa posição intermédia. As diferenças no tamanho dos cérebros explicam as diferenças de QI, quer dentro dos grupos, quer entre grupos» (Rusthon, J. P. 2000). Estes resultados foram progressivamente divulgados em revistas científicas. Em Brain size and cognitive ability: Correlations with age, sex, social class, and race, da Revista Psyconomic Bulletin and Review, Rusthon, juntamente com Ankney (1996), utilizando a recente técnica da Imagem por Ressonância Magnética (‘Magnetic Resonance Imaging’ – MRI) para medir o volume do cérebro humano, encontraram ao longo de oito estudos (envolvendo mais de trezentos e oitenta e um adultos) uma correlação de 0,44 entre o QI e a dimensão do cérebro. É importante sublinhar que esta correlação obtida com a MRI é mais elevada do que a correlação anteriormente observada de 0,20, através da simples utilização de medidas do tamanho da cabeça (embora 0,20 seja significativo). Durante trinta e quatro estudos, Rusthon e Ankney apuraram que a correlação de 0,44 entre a dimensão do cérebro e o QI é tão alta como a correlação entre a classe social em que o indivíduo nasceu e o seu QI em adulto, o que demonstra, de modo evidente, que o tamanho do cérebro possui ligações com as realizações culturais – razão pela qual merece atenção redobrada.

A defesa da existência de uma correlação acentuada entre o QI e o tamanho do cérebro não é nova (recorde-se os estudos de Paul Broca em 1980) e tem vindo a ser largamente publicitada. Num artigo publicado na Revista Intelligence, Rusthon (1997), através da análise dos dados obtidos pela Collaborative Perinatal Project, que registam o tamanho do volume craniano em centímetros cúbicos e os resultados de QI de cerca de 50 mil crianças, desde o nascimento até aos sete anos (Broman, Nichols, Shaugnessy, e Kennedy, 1987), verificou que as diferenças raciais na medida do cérebro não só subsistem como são observadas desde o nascimento:

Fig. 4: Capacidades cognitivas em centímetros cúbicos. Dados desde o nascimento até aos 7 anos obtidos no U.S. Perinatal Project, dados de adultos do exército dos E.U.A. Em Rusthon, J. P., 1997, Intelligence, 25, pág. 15

Segundo o gráfico, desde o nascimento até aos sete anos de idade, as crianças Asiático-americanas registam volumes cranianos maiores que as crianças Brancas, as quais, por sua vez, registam volumes cranianos superiores aos das crianças Negras. Entre cada uma das raças, as crianças com maiores capacidades cranianas obtiveram pontuação mais elevada nos testes de QI. Pelos sete anos, os asiático-Amercianos pontuaram um QI de 110, as crianças Brancas pontuaram um QI de 108 e as crianças Negras registaram um QI de 90. Isto comprova que as diferenças raciais no tamanho do cérebro/QI não se relacionam com a estatura física dos indivíduos, dado que as crianças asiático-Americanas desde o nascimento até aos sete anos são, em geral, as mais baixas e de estrutura física mais leve, enquanto que as crianças Negras são as mais altas e pesadas.

A razão comummente apresentada pelos investigadores para o facto dos cérebros maiores serem ‘mais inteligentes’ é que, normalmente, eles contêm mais neurónios e conexões, o que os torna mais eficientes (Haier, 1995) – razão pela qual possuem maior probabilidade de sucesso. Quanto maior for a capacidade cerebral, maior é a flexibilidade do cérebro diante dos desafios e problemas que enfrenta. Neste sentido, Rusthon argumenta que os Orientais têm, em média, mais uma polegada cúbica de matéria cerebral do que os Brancos, que por sua vez têm, em média, mais cinco polegadas cúbicas do que os Negros: «Uma vez que uma polegada cúbica de matéria cerebral contêm milhões de células cerebrais e centenas de milhões de conexões, as diferenças de tamanho cerebral ajudam-nos a explicar as diferenças raciais no QI» (Rusthon, 2000).

Mas as «razões» apresentadas por Rusthon (e partilhadas por muitos outros investigadores), para a justificação da correlação entre o cérebro e os resultados de QI, não são universais e invariáveis. De facto, ainda não foram realmente identificados os genes responsáveis por este tipo de conexões, embora elas existam. Ian J. Deary, em A Inteligência (2001) analisou o modo como as diferenças de inteligência psicométrica se relacionam com o tamanho do cérebro, a sua actividade eléctrica, a eficiência do processamento visual e a rapidez das reacções simples, acabando por chegar à seguinte conclusão: «existe uma modesta correlação entre o tamanho do cérebro e a inteligência psicométrica. Pessoas com cérebros maiores obtêm tendencialmente resultados mais elevados nos testes mentais. Porém, ainda não conseguimos descobrir a razão dessa associação» (Deary, I., 2001).

Aquilo que efectivamente os estudos científicos nos dão certeza é que: i) diferentes dimensões de cérebros correspondem – sem variações relevantes – a diferentes raças: os orientais possuem, em média, os cérebros maiores, os Negros os mais pequenos e os Brancos situam-se no meio; ii) a dimensão do cérebro está intimamente relacionada com determinadas apetências, como o QI, sendo que os cérebros com maior dimensão atingem resultados de QI mais elevados: os Orientais possuem, em média, os QI’s mais altos, seguidos dos Brancos e, por último, dos Negros.

De acordo com um vasto conjunto de investigadores – entre eles, Bouchard, T. J., Loehlin, J. C., Plomin, R., Rusthon, J.P., Herrnstein, R. J., Lynn, R., etc. – as diferenças no QI entre os Negros, os Orientais e os Brancos possuem uma base hereditária determinante, a qual Rusthon denomina de base genética: «(…) a hereditariedade do QI é de cerca de 50% para os Negros, Orientais e outros grupos, como é o caso dos Brancos. Por isso, existe uma base genética para a inteligência em todas as raças» (Rusthon, 2000). A melhor prova e também a mais utilizada para explicar que as diferenças de QI têm, efectivamente, uma base genética ou hereditária são os estudos de hereditariedade, nomeadamente os estudos realizados entre gémeos (Bouchard, T. J.), os estudos de adopção (Loehlin, J. C.) e, sobretudo, os estudos de adopções trans-raciais entre crianças Orientais, crianças Negras e crianças Mestiças.

Um estudo trans-racial muito famoso entre crianças Orientais, Negras e Mestiças é o do Minnesota Tranracial Adpption Study de Sandra Scarr e Richard A. Weinberg (1983). Inicialmente, os autores pensavam que o seu estudo provaria que um bom lar (i. e. um ambiente familiar com excelentes condições económicas e culturais) poderia aumentar o QI de crianças Negras – à partida mais desfavorecidas. Mas, no final do estudo, os investigadores constataram que o padrão racial coincidia totalmente com aquele que era previsto pela teoria genética, pois à medida que as crianças se foram aproximando da idade adulta, os resultados de QI tenderam progressivamente a assemelhar-se da média de QI dos respectivos grupos raciais. Assim, embora aos sete anos as crianças Negras registassem um QI de 97 – bastante acima do QI médio dos Negros e quase igual à média dos Brancos (100) – aos dezassete anos já só registavam um QI de 89, enquanto que as crianças Brancas um QI de 106 e as crianças mestiças um QI de 99. Estes resultados, juntamente com os dados da performance académica, das classificações dentro das turmas e dos testes de aptidão, comprovaram o mesmo padrão – confira-se abaixo:

Fig. 5: Retirado de Raça, Evolução e Comportamento (3ª Ed.) (p. 187)

O conjunto de resultados obtidos no quadro conduziu os investigadores à seguinte conclusão: «os adoptados provenientes de ambos os pais Afro-Americanos revelaram um QI que não era especialmente superior aos das crianças Negras que cresceram em famílias Negras» (Scarr, S., 1983). Apesar de inseridos num ambiente mais favorável, as crianças Negras não demonstraram uma melhoria significativa face a crianças Negras criadas por pais Negros – recorde-se que um QI de 70 ou 80 apenas é frequente em Negros que vivam na África. Portanto, aquilo que este estudo de adopção trans-racial nos demonstra é que: i) crescer e desenvolver-se num ambiente familiar da classe média Branca, não faz baixar o QI médio dos Orientais, nem aumentar o QI dos Negros, embora se tenha denotado uma ligeira melhoria nos resultados obtidos pelas crianças ao longo do estudo; ii) os genes são, de facto, responsáveis, pelo menos em parte (50%) pelas diferenças de QI entre as raças – dada a incapacidade do ambiente/cultura de as modificar.

Este estudo, tal como outros, demonstra que as diferenças raciais são causadas pela acção simultânea dos genes e do ambiente, razão pela qual o factor genético não deve ser alvo de ataques abusivos, nem menorizado face ao ambiental – apesar das contestações provocadas por alguns deles – mas considerado um factor relevante e útil, na medida em que nos pode ajudar: i) a compreender melhor a complexidade e o funcionamento de cada raça: a descobrir as suas potencialidades, as suas forças, os seus anseios, as suas virtudes, as suas fraquezas, etc. para melhor lidar com elas; ii) a criar condições sociais mais equitativas em prol da diminuição das desigualdades, no sentido de melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, ou seja, de possibilitar «a realização, para o maior número possível de homens e mulheres e pelo tempo mais longo possível, das condições de vida correspondentes à dignidade humana» (Vidal, M., 1993).

32 thoughts on “CONTROVÉRSIA ACTUAL ENTRE RAÇA E «QI»: PODEM OS GENES DIZER-NOS ALGUMA COISA?

  1. Leonel diz:

    É só lembrar da parte biblíca quando cita a descendencia de Sem,Cam e Jafet.

  2. Gabriel diz:

    Eu dei uma lida e discordo com isso, acho que o princípio é a educação todos os países líderes desse ranking investiu muito nos últimos anos em tecnologia e perpectivamente em educação, eu sou afrodescendente e tenho um QI de 148. Acho que a diferença por etnia é pouca o que mais vale é a educação.

    OBRIGADO

    • Digo lhe que é um prodígio… QI de 145 é obra… os meus parabéns.. o meu não deve ir além de 105… tem todo o direito de discordar, mas também deveria apresentar argumentos convincentes. Neste momento os estados unidos gasta 4,5 biliões de dólares em investigação molecular sobre a inteligência, dá para pensar sobre o assunto….

      • Haroldo de Campos Velho. diz:

        Juana Inês Pontes, o Sr. Gabriel deu mais do que um argumento convincente, ele mostrou um fato concreto: ele é afro-descendente e ele diz ter um QI de 148. Os gregos antigos se pautavam pelo seguinte: fazer ciência é respeitar os fatos.

      • É mais do que respeitar os factos, é compreende-los e procurar explicá-los. existem muitos tipos de testes de QI uns melhores outros piores, mas não existem testes perfeitos, porque a ciência não é perfeita!

      • Haroldo de Campos Velho. diz:

        Bom dia Juana: Compreender os fatos é fazer ciência. Mas quando há um dado que contraria as conclusões, o dado vai permanecer não se encaixando nas conclusões. Se há uma teoria que não explica todos os fatos, tem -se duas alternativas: ou adapa-se (ou ainda, generaliza-se) a teoria, ou se adota uma nova teoria, onde todos os fatos (dados) possam ser explicados, inclusive os que não se adaptam à teoria padrão (antiga).

    • Num futuro próximo tudo vai ser controlado na “natureza” do homem, as escolas vão passar a executar um papel secundário.

  3. Carlão diz:

    Diante do exposto o que posso dizer? Sou descendente de japoneses!

  4. Samuel diz:

    Discordo! Esqueceram de falar sobre o povo mais inteligente do mundo de origem semita, os Judeus, eles tem o QI, mais o alto do mundo. Esqueceram também de falar sobre o povo árabe, também são semiticos, grandes matemáticos, inventores. Esqueceram de falar dos índus e sua cultura milenar. Esqueceram dos egípsios, eram negros, e das antigas civilizações africanas…
    Entretanto, após séculos de opresão, que inclui subnutrição o povo negro apresenta um QI mais baixo, é um circulo vicioso discriminatório sob o manto de ciência…
    Imagino que essas availações forma feitas em alunos negro africanos mal nutridos que caminhavam quilometros para se dirigir a escola… Há inteligencia com fome e subnutrição!

  5. Haroldo de Campos Velho diz:

    O comentário do Sr. Gabriel é pertinente. Há vários estudos que mostram a influência do fator cultural e social nos testes de QI.

    Primeiro: está provado, o conceito de “raça” não se aplica a espécie humana, somos uma só espécie. James Watson deixou se levar por suas próprias idéias e convicções, porém sem base científica. Todavia, o tema é retomado de forma recurssiva.

    Segundo: se inteligência fosse um fator genético, a média de QI nos Estados Unidos da América não teria se alterado em 15 pontos (tal alteração também é registrada em outros países) no período de 1945 ao final da década de 90.

    O livro de Michel de Pracontal “L’Impostures Scientifiques En 10 Lecons” (há também uma edição em português: “A impostura científica em dez lições”, da Editora UNESP, 2002) trata deste tema na “Lição 2” (ou, capítulo 2). Cita vários artigos publicados nas revistas Science e Nature que mostram que o fatores sociais (condição financeira dos pais) e culturais são preponderantes para os resultados dos testes de QI. Os interessados podem começar a buscar informação sobre o tema no bom livro de Michel de Pracontal (há referências adicionais no livro).

    Terceiro: argumentos de autoridade (por mais importante ou simpática que seja a celebridade em questão) não é argumento válido em ciência. Citar o dispêndio de volumosas quantias de recursos financeiros em investigação no nível molecular (ou macroscópico, não importa) também não estabelece que inteligência seja necessariamente uma questão genética.

    • Primeiro de tudo: Muito obrigada pelo feedback, nem imaginam o útil que se mostra nos meus estudos.

      Relativamente ao ponto número 1: Por que razão o termos “raça” não se aplica à humanidade? Que argumentos temos a favor e contra essa tese? Temos biólogos que defendem que a raça é um “clado”, é um ramo na grane ramificação biológica. Esta questão não é assim tão simples como nós temos tendência para a ver.

      ponto 2: a média teve tendência para aumentar nos últimos anos devido, essencialmente ao “efeito flynn”, o nosso cérebro vai-se habituando aos testes e a tendência é o crescimento do cérebro e o consequente aumento de conexões dos neurónios. O resultado é realmente de aumento do QI. No entanto, é necessário perceber que nos últimos anos as castas “negras” da América prejudicam esse aumento.
      Obviamente que a cultura, sociedade entre outros factores importantes (tais como a política e o dinheiro) são grandes influências no estudos das raças, particularmente em estudos científicos, o chamado “bias”e a misconduct. Mas até que ponto vão essas influências? Existe informação fidedigna?

      ponto 3: essa questão é complexa. A ciência precisa de investimento, sem bons projectos não existe financiamento, logo, não é possível financiar grandes projectos em inteligência molecular (que envolvem grandes corporativas), se não existir alguma coisa de credível e fidedigno nesses projectos. Se não há uma base molecular na inteligência, então temos de aceitar que toda a inteligência (a sua construção é exterior). Ora, todos sabemos que podemos adquirir muita coisa de fora, a base com a qual nascemos tem de influenciar a integração que dela vamos fazer.

      Esta questão acho que nunca será efectivamente resolvida até que comecem a sair os primeiros resultados relativamente a isso.

      • Haroldo de Campos Velho. diz:

        Olá Juana, Não há dúvida, a ciência precisa de investimentos. O ponto não é este. O que me referi é: citar que são gastos muitos recursos numa determinada pesquisa não implica em verdade científica.

      • Mas o que é isso de verdade científica? existe mesmo “verdade”? A ciência procura e encontra verdade, ou factos que correspondam à resolução dos problemas iniciais? A experimentação não mostra verdade nenhuma, pode corrobrar ou falsificar uma teoria, nada mais do que isso! A ciência é feita por pessoas e as pessoas (humanos) erram. A controvérsia, confusão e muitas vezes hesitações fazem parte da actividade científica, por isso, é que a ética é tão importante!
        Antes de uma teoria ser estabelecida, existe muita poeira no ar e até essa poeira baixar passa muito tempo…

      • Haroldo de Campos Velho. diz:

        Olá Juana. Do ponto de vista categórico, me aproximo da idéia de Popper: ciência não é a verdade, mas dispõe de um método que nos afasta do erro. Como verificar se o conhecimento científico tem valor? De novo Popper: avalia-se a capacidade da teoria em fazer previsões. É assim na previsão numérica do tempo, é assim quando a mecânica estatística estabelece um valor numérico para calor específico, é assim quando a mecânica de Newton ou a relatividade calculam o avanço do periélio da óbita de Mercúrio. A interpretação dos fatos pode mudar, mas o dado vai estar ali. Um experimentalista certa vez disse: teorias vão e vem, um experimento científico bem feito, fica para sempre (mesmo quando se sabe que os instrumentos de medida contém erros).

      • Desculpe a Demora a responder,mas estou a “migrar” este site para o blogger, onde já irão estar contidas mais informações e registos bibliográficos. Depois aviso aqui o endereço. Entretanto, gostei dos seus comentários….

        esta questão não é fácil. Se a ciência não faça sobre verdade, falará certamente de outra coisa muito perto de saber ou conhecimento, conhecimento este que terá de estar assente em blocos “rijos” ou seguros que nos permitam a partir deles construir mais conhecimento e “verdades” acerca do mundo. Obviamente mais do que Popper, temos aqui Kuhn: a ciência está impregnada de ideologia, valores, entre outras coisas…

        Como se explica um tema como a “raça” ser alvo de estudos científicos?

  6. Johnny diz:

    Tenho estudado o assunto em questão já há algum tempo; e realmente acredito que de fato haja diferença de quoeficiente intelectual entre as raças hominídeas.
    A escala padrão de nível de capacidade cognitiva segue desta seguinte forma ordenada: judeus, asiáticos, brancos e negros; assim consecutivamente.
    Entretanto não creio que os negros sejam menos capazes intelectualmente só pelo fato de que “tinha que ser assim”; mas sim devido a inanição provocada pela falta de recursos alimentícios no continente africano.
    Acredito que os negros tendem a possuir baixa capacidade cognitiva justamente por esse fato mencionado por mim acima.
    E de certa forma, a GENÉTICA da raça negra foi prejudicada ao longo dos milênios pela fome e sede na África.
    Se um ser possui 50 gerações consecutivas de ancestrais que viviam em condições degradantes, sem uma alimentação adequada, a chance desse ser possuir um nível intelectual elevado (mesmo que este tenha uma boa alimentação durante toda a sua existência) é praticamente nula; pois conforme dito, o código genético de tal ser foi se “danificando” ao longo de suas gerações de antepassados.
    E não será um mero par de gerações que irá reparar tal “estrago”.
    Caso o continente africano fosse inteiramente próspero não haveriam grandes diferenças entre o quoeficiente intelectual de negros e as demais raças superiores intelectualmente.

    • Olá Johnny! Primeiro de tudo, thanks pelo post.

      Também tenho andado a estudar a questão faz agora quase 2 anos. Mas, ainda não consegui começar a escrever a minha tese no assunto, porque ainda não conseguir “fazer a minha mente sobre o assunto”! Não é fácil dizer que não há genética envolvida, mas também não é menos difícil dizer que há algum envolvimento. os argumentos são vastos e muito diversificados e existem autores (filósofos e biólogos) que defendem coisas muito diferentes!

      A questão que colocas é pertinente, já a enquadrei nos meus “problemas”, mas não é uma justificativa “global”, porque temos população “africana” espalhada por toda a parte do globo e por muito que os anos passem pelas gerações, existem traços genéticos claramente marcantes e típicos dos africanos. Mesmo numa 4 geração de vivência ocidental, os traços permanecem.

      Digamos que estou mais inclinada para a questão da cultura (que obviamente também estará ligada ao dinheiro e à falta de alimentos). Toda a vida o africano teve um desenvolvimento muito típico e adquiriu características que ainda hoje lhes são muito úteis para ganhar, por exemplo, corridas de 100 metros e afins.

      Acrescento também a seguinte questão: por que razão não é próspero? Será que se abandonássemos grupos de chineses (200 ou mais) em pequenas povoações em África, será que elas continuariam como estão hoje? Os povos mais evoluídos do mundo, foram os que há centenas de anos já faziam as primeiras invenções muito científicas para a época (tais como a roda e outras coisas…)

      este problema é mais “mole” do que aquilo que parece… quando comecei a estudar o tema é que comecei a descobrir coisas que eram totalmente alheias.

      Obrigada pelo post (ajuda-me imenso na minha investigação).

  7. Johnny diz:

    A grande questão a ser analisada é justamente a seguinte: “É o ser vivo que por sí faz o seu próprio desenvolvimento, ou o ambiente em que ele vive contribui para esse desenvolvimento?”
    Me recordo que em certa ocasião um amigo me disse: “É incrível como o Japão está cercado por áreas onde se encontram diversos vulcões e mesmo assim é um país avançado”.
    Então lhe refutei dizendo que as áreas próximas a atividades vulcânicas são indubitavelmente as melhores áreas para cultivar alimentos. Essa é a chave da questão.
    O continente asiático possui diversas áreas propícias ao desenvolvimento agrícola.
    Nações como a China e Japão são alguns dos lugares onde as pessoas mais tiveram acesso a recursos nutricionais naturais ao longo da história.
    Os povos mais desenvolvidos da antiguidade viviam em regiões em que o solo e o clima eram relativamente agradáveis para o cultivo de alimentos (ex: nas proximidades do rio Nilo, e Mesopotâmia); e por conseguinte tinham uma alimentação adequada. E atualmente a regra para o desenvolvimento intelectual e social hominídeo segue sendo o mesmo que outrora foi há cerca de milhões de anos (em uma época muito anterior ao homem começar a deixar o nomadismo, e construir as primeiras cidades).
    O aspecto cultural também influencia em muito. Entretanto não creio que o “comodismo cultural” e o preconceito são fatores decisivos para uma raça inteira possuir um progresso muito inferior as demais.
    E por fim, respondendo a sua questão a respeito do que ocorreria caso juntássemos asiáticos aos grupos nativos africanos:
    Em tese isso realmente poderia ajudar os negros. Entretanto o desenvolvimento poderia se estagnar em algumas poucas gerações. Pois se os asiáticos não se adaptassem as savanas africanas logo todos morreriam, ou acabariam ficando com a mesma capacidade intelectual negroide (por motivos dos quais eu já citei).

    PS: Perdão pela minha demora ao responder. Ao acaso observei sua resposta há alguns minutos, então decidi continuar a postar minha linha de raciocínio.

  8. Anônimo diz:

    Ótimo texto, vou copiar. Tenho o link do trabalho de Phillipe Rushton, se quiser eu posso deixar a disposição. É um assunto extremamente importante para ser discutido, no Brasil por exemplo está praticamente sacramentado pela mídia e pelas instituições acadêmicas (a grande maioria delas , de muito forte influência esquerdista) que as raças não existem, que não existem diferenças entre elas e que portanto TEMOS de nos misturar adoidado, os brancos e até mesmo os orientais estão se miscigenando a tal ponto que é provável que desapareçam em um estado puro antes de meados do século, por falar nele, em 2050 haverá 2,5 bilhões de africanos subsaarianos (será que alguém acredita em milagres?).
    Para aqueles que disseram que a ”escravidão” dentre outros fatores genéticos contribuíram negativamente para a genética negra, sugiro que pensem sobre o caso inglês, sabemos que o proletariado britânico foi jogado a um regime estafante, muito semelhante a semi escravidão no início da revolução industrial, vivemos um período de ouro onde um grande número de pessoas neste planeta desfruta de um bom padrão de vida, pela primeira vez na história. Os africanos não foram os únicos que foram escravizados, não existe monopólio para vítima ou para agressor, todos os povos e raças foram em algum momento da história humana os dois. Vale ressaltar também sobre o papel dos judeus nessa parte da história, já li que os judeus ibéricos detiveram 80% do monopólio do tráfico de escravos, levando-se em conta que o mesmo era a prática econõmica mais lucrativa do período mercantilista,faz sentido que os judeus, com tendência natural às translações financeiras tenham participado ativamente do mesmo.
    Teste de qi não é cultural, se fosse, os orientais (da raça mongolóide) do nordeste asiático não teriam pontuado acima dos brancos europeus, justamente os criadores deste teste. Não faz sentido.
    Os orientais pontuam mais alto que os brancos, mas foram eles, os caucasianos que produziram a maioria das civilizações do mundo, foram responsáveis por mais de 90% das invenções do mundo e são responsáveis por estarmos agora compartilhando informaçoes e debatendo via computador, outra invenção do gênio branco. Acredito que como tudo na vida, s extremos não são necessariamente proveitosos, os orientais por exemplo, são um grupo mais homogêneo do que os brancos, o que é melhor, todos iguais ou boa porcentagem de extremos?? (gênios e estúpidos). Orientais tem qi maior mas são bem mais tímidos, fechados, cauteolosos em excesso. O branco na minha opinião é o equilíbrio da humanidade.
    Já fiz alguns testes de qi vagaundos da internet e meus resultados não foram muito animadores,rs. Fiquei um pouco decepcionado obviamente mas depois eu reconheci que nunca fui um crânio em cálculos matemáticos e lógicos. Isso pode ter acontecido pq eu seja canhoto (daqueles puros, que usam somente o lado ”esquerdo”). Enfim, tenho vontade de medir meu cérebro, fazer um chec up geral, espero que se torne a norma no futuro, tanto quanto fazer exame de sangue.
    No texto de Rushton a parte histórica é muito interessante. Mostra que os árabes (que entraram em contato com os africanos subsaarianos muito antes do que os europeus) ficaram horrorizados com o nível de barbarismo dos negros da África algum tempo depois de terem tomado a península ibérica (será que algum outro povo tinha escravizado os africanos negros alguns séculos antes??? rs).

  9. Anônimo diz:

    Eu me considero branco, em um site estrangeiro de antropologia fui classificado como tal, do ramo mediterrâneo. As pessoas mais inteligentes (qi alto ou não) não estão se reproduzindo como deveriam. O Japão, na minha opinião, com um dos povos mais inteligentes,educados e criativos do mundo tem fecundidade angustiante de somente 1,3 filho, a ”brancosfera” (de Vladivostok na Rússia até Whitopia de Portland, Oregon, EUA) também vive além de fecundidade desesperadoramente baixas, uma verdadeira invasão de imigrantes de várias raças e forte campanha para mistura de raças, se isso não é um genocídio eu não sei mais o que é.
    Está evidente para mim, não sei se para vocês que os cientistas esquerdistas e negadores de raça perderam para ontem os embates sobre diferenças raciais. Alguma coisa de muito séria precisa ser feita antes que seja tarde. Não acredito que os milhões de negros e árabes que agora vivem e desfrutam do estilo de vida francês em Paris ou Marselha irão manter a linda cultura local vivas. O segundo quer impôr a sharia, o primeiro o hip hop e a criminalidade subsaariana.
    Espero que meus comentários sejam aceitos.

    • Claro que são aceites. É bom saber que existem pessoas interesadas neste tema. Já o explorei faz algum tempo… neste momento estou interessada no uso real da raça: em particular saber de que forma existe diferenciação genética entre grupos raciais. Poderemos falar de raça ou apenas faz sentido em falar em “etnia”?

      Está à vontade em partilhar o texto.. Acho que vou aproveitar a oportunidade para fazer novas publicações e mais direccionadas para a relação entre raça e medicina…

      O Rusthon é um autor interessante e a explicação histórica que oferece na sua obra também me gerou interesse… o facto de os negros terem estado sempre atrasos no que respeita a realizações culturais (e não só?)

      No brasil existe um autor interessante Laguardia que escreve sobre do uso da raça em biomedicina.

      O teste de QI pode ter implicações culturais; porém também são feitos testes em que as influencias culturais estão controladas.

      • Anônimo diz:

        Que ótimo que vc tem um real interesse pelo assunto, eu também, muito diga-se de passagem,, cheguei a uma conclusão,raça é tudo… Influencia em tudo.
        Eu tenho ótimos textos que compartilharei com vc, vou te mandar 3:

        http://obomsensoartigo19.blogspot.com/2011/10/ciencia-distorcida-pela-esquerda-para.html

        Este primeiro fala da politicagem que a ciência se transformou nessas últimas décadas.

        http://www.slideshare.net/nazirevisionismo/do-genoma-s-diferenas-raciais

        Apesar do nome do link não parecer convidativo, na verdade acredito que seja um dos melhores textos explicitando as diferenças raciais entre brancos e negros, bastante amplo.

        http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://ethnicgenome.wordpress.com/2009/03/03/mapping-out-the-borders-of-whiteness/&ei=Fj7NTZmgDYmztweYy_iRDg&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CCIQ7gEwAA&prev=/search%3Fq%3Dhaplogroups%2Bof%2Braces%26hl%3Dpt-BR%26client%3Dfirefox-a%26rls%3Dorg.mozilla:pt-BR:official%26channel%3Dnp%26prmd%3Divns

        Este outro, é um link antigo de 2008 acredito eu, sugiro a vc que leia tanto ”a fronteira da brancura” quanto ”fundamentos da raça”, este último é simplesmente maravilhoso, depois que o li aprendi a entender o conceito de raça de uma maneira muito mais simples e objetiva.

        Também tenho um texto excepcional, que destrói todos os mitos dos pseudo cientistas esquerdistas sobre as diferenças raciais, se vc quiser eu deixo a disposição no próximo scrap.
        abraços, estou ansiosamente aguardando sua resposta.

      • Tenho realmente muito interesse no assunto. Ultimamente andei focada num outro assunto “Integridade na Investigação” por questões profissionais e não tenho dedicado o tempo necessário à manutenção do meu blog sobre a minha tese de Doutoramento. Mas, agradeço imenso os links partilhados, sobretudo os textos de Michael Rienzi e de Whitney (não estava a ºar deste autor).

        Existe muita informação na internet, assim, como muitos caminhos a percorrer. Se for do interesse, mantemos contacto para discutir sobre este tema, tão controverso, mas que na minha opinião não termina com a frase “As raças não existem, são uma mera construção social”.

        Quanto à questão da variação. Existem outros autores que também defendem que o facto de a variação ser maior entre os individuos e os grupos isso não invalida que existam raças, 1) é possível agrupar segundo frequências de alelos; ii) a raça continua a ser importante para muitos sectores.(Bamshad, 2003; Leroi, 2005; Rosenberg, 2002)

        Mas.. posso atrever-me a perguntar outras coisas: se a raça existe, por que razão não somos capazes de estabelecer uma definição comum, universal? A raça possui aplicações muito variadas, o seu uso difere muito de local para local e da forma como ele é entendido!

        Outra pergunta: É assim tão fácil delimitar o que é “branco”, da mesma forma que delimitamos o que é preto? A ancestralidade é que comanda ou é apenas uma questão de identidade?

  10. Anônimo diz:

    Sobre os judeus… não adiante qi alto para ser usado para maldade.

  11. Anônimo diz:

    Pois é, eu também tenho muito interesse no assunto, eu curso Geografia em uma universidade federal, posso lhe dizer sem dificuldades que dentro das instituições acadêmicas brasileiras funciona uma ”democracia” de partido e ideologia únicos, ou seja, não existe democracia. De fato é algo preocupante que supostamente no suprassumo dos centros de difusão de conhecimento e formação intelectual deste país já esteja instalado um regime antidemocrático baseado em nepotismos ideológicos onde as contestações das idéias comumente aceitas pelos acadêmicos são no mínimo abafadas, para ser elegante e moderado.
    Eu diria que o mundo em que vivemos hoje é totalmente baseado nas teorias dos negadores raciais, a sociedade em todos os seus aspectos e valores funciona exatamente baseado nas idéias de cientistas judeu-americanos da metade do século passado, através da ilusão de que adaptabilidades físicas em ambientes distintos não ocasionaram outras adaptações de viês psicológico, social e cognitivo. Isso é muito, muito grave!!!!
    Se a miscigenação de raças piora as habilidades cognitivas, provoca inúmeros problemas de saúde e destrói o sentimento de identidade e comunidade das populações então estamos lidando com a sabotagem generalizada dos governos, instituições acadêmicas e a mídia, por propósitos, no meu entendimento já sabidos. É nosso dever mantermos alerta, mas principalmente destruir qualquer brecha em relação a nosso futuros estudos, evitando assim o oportunismo de raposa dos pseudocientistas da esquerda, de tentarem converter nossas conclusões em mantras de palavras soltas.
    Disse que deixaria a disposição dois textos, então vou fazê-lo.
    Mais uma vez, obrigado pela existência do blog, achar um blog sério na blogosfera brasileira é uma tarefa difícil. Obrigado pelo espaço.

  12. Anônimo diz:

    Desculpe por hoje, responderei como deve as perguntas amanhã.

  13. Anônimo diz:

    Bem,agora posso responder,rsrs

    ”Existe muita informação na internet, assim, como muitos caminhos a percorrer. Se for do interesse, mantemos contacto para discutir sobre este tema, tão controverso, mas que na minha opinião não termina com a frase “As raças não existem, são uma mera construção social”. ”

    Eu concordo, porém eu acho que necessitamos de filtrar essas informações principalmente armados por lógica e coerência, seria quase que como se introduzíssemos as exatas (pouco passíveis de subjetividade) nessas questões bem mais complexas.

    ”Mas.. posso atrever-me a perguntar outras coisas: se a raça existe, por que razão não somos capazes de estabelecer uma definição comum, universal? A raça possui aplicações muito variadas, o seu uso difere muito de local para local e da forma como ele é entendido!”

    Eu acho que existe uma definição comum a ela, a dificuldade é encontrar as palavras certas (e eu diria, mais simples) para isso. Eu acho que o único uso real da terminologia raça foi moldado pela natureza, o nosso problema é aceitar isso. Parece ser mais confortável para as pessoas aceitarem cegamente que ”raça é uma construção social” pq dá uma idéia de preponderância antrópica sobre nossas ações, nosso comportamento, passa uma idéia de livre arbítrio. É muito desconfortante para o ser humano aceitar a realidade, que ”a natureza o moldou” e que meras abstrações do seu pensamento não podem nos explicar. O ser humano nesses últimos anos tem buscado o significado do seu íntimo através de suas próprias construções filosóficas, matéria artificial que só poderia ter sido criada pelo homem, assim como um prédio ou uma estrada.

  14. Anônimo diz:

    o que os realistas raciais fazem é somente descrever a natureza humana.

    ”Outra pergunta: É assim tão fácil delimitar o que é “branco”, da mesma forma que delimitamos o que é preto? A ancestralidade é que comanda ou é apenas uma questão de identidade?”

    Eu acho que depende, talvez para o IBGE seja bastante simples, afinal, para eles é a ”cor da pele” que vale. Em países de raças mais depuradas (como Nietzche denomina as ditas raças ”puras”) é relativamente simples determinar ao menos quem é das redondezas e quem não é.
    Os americanos gostam de dizer que existe um ”continuum” de raças na América Latina, devido à miscigenação, não estão errados nessa afirmação, mas cometem o erro ao acreditar que essa máxima só vale para nações de maioria mestiça (ou histórico de misturas raciais como na Índia ou nos países do oriente médio). Na verdade o continuum de raças é uma realidade até mesmo em regiões ancestrais delas como a Europa, perceba que quanto mais nos aproximamos da África mais contatos e portanto misturas teremos entre os caucasóides e outros povos.
    O termo branco tem, na minha opinião, um teor muito cultural, veja, os habitantes da ilha mediterânea do Chipre: são europeus, metade deles são grego falantes e cristãos, portanto, são brancos, os cipriotas turcos não??
    O termo branco adere especificamente aos europeus e seus descendentes, primeiro, por uma questão cultural, segundo, por uma questão antropológica, é na Europa onde as pessoas de pele mais clara aparecem com maior frequência, logo faz um certo sentido chamá-los de brancos e terceiro, por uma questão genética, apesar da ”fronteira da brancura” demonstrar que existe uma variação muito parecida entre haplogrupos, marcadores genéticos entre os europeus e os povos caucasóides ao redor, a frequência não é exatamente a mesma. Eu gosto de pensar,e acredito que esteja certo quanto a isso, que o Oriente Médio e a África magrebina são terras de misturas raciais desde os tempos bíblicos, eles são atualmente ”caucasóides alterados” ou miscigenados, continuam pertencendo em maior ou menor grau à raça branca mas sofreram algumas alterações devido aos inúmeros eventos de sua longa e conturbada história. Perceba que em algumas regiões do oriente médio existem povos como parte da população iraniana, turca, a maioria dos levantinos que exibem características raciais rigorosamente semelhantes aos povos do sul da Europa. É evidente que existe uma variação quanto a mistura de raças nesse ambiente.
    Outro exemplo, os povos do Cáucaso, georgianos,azeris e armênios, o que são? Essa região seria a fronteira das raças caucasóides mais depuradas (como os eslavos, no caso) das raças caucasóides alteradas.
    Eu prefiro a terminologia científica, caucasóide,mongolóide e negróide. Com relação a nossa maneira de classificar as pessoas, eu acho que é ”uma adaptação dos trópicos” ao original, obviamente catalogamos as pessoas que olham brancas ou parcialmente brancas na categoria de ”brancos”. Aqui no nosso páis vale ressaltar que quanto maior a população não-branca maior a subjetividade na categorização racial por parte do público ”mainstream”. Na Bahia qualquer pessoa com a pele mais clara se torna branca enquanto que em São Paulo, devido ao make up da população,existe um maior rigor, eu diria mais correto, na definição racial.

  15. Marcos diz:

    Todos povos, independente de raça, tem gênios….já vi QI altos em negros, índios, brancos, orientais…mas como professor nos EUA e Brasil noto que os orientais tem muito mais superdotados.. que os brancos…sem exagero acho que quase metade dos orientais são superdotados, mas orientais do norte, tipo chinês, coreano, japonês, já os orientais do sul não são tão inteligentes como os filipinos, os tailandeses, mas parece que os brancos tem mais gênios do que os orientais…,mas gênio é algo raro só 1 a 2% tem este super QI, é por isto que o QI do oriental é tão elevado, rendimento escolar tão alto, eles aprendem fácil…eles formam ótimos engenheiros, ótimos médicos, bons técnicos..é uma mão de obra muito qualificada…já o Judeu inteligente, pelo menos nos EUA, era o da antiga União Soviética eles se destacam muito, já o Judeu árabe não se destaca…. eu estou desconfiado de DNA…porque orientais coreanos que foram adotados por brancos também QIs de 110 pontos…10 pontos acima dos brancos…

  16. pedro diz:

    Os Brancos e Orientais estão tendo poucos ou nenhum filho, e quase sempre os filhos ocorrem com pais velhos e isto faz que ocorra um degeneração na inteligência. O autismo, a esquizofrenia e síndromes aumentaram muito…casais ricos costumam adotar filhos de pobres, por isto acredito que em 7 ou 8 gerações o QI do europeu e dos orientais vai cair bastante.

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